Remoção e redistribuição de servidores públicos

Remoção e redistribuição de servidores públicos

A Lei 8.112/1990 regula os servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais. Dentro dela, nos artigos 36 e 37, há a diferenciação de dois conceitos que muitas vezes confundem os leigos no Direito Administrativo: as definições de “remoção” e de “redistribuição” do servidor público federal.

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A retroatividade (ou não) da Nova Lei de Improbidade Administrativa

A retroatividade (ou não) da Nova Lei de Improbidade Administrativa

Sancionada em 2021, a Nova Lei de Improbidade Administrativa acabou com o crime de improbidade administrativa na modalidade culposa (ou seja, sem dolo) e alterou, de cinco para oito anos, o prazo de prescricional para tais atos, entre outras mudanças. Todavia, há o questionamento se esses ditames da nova legislação retroagem, isto é, se as novas regras são válidas também para os atos ímprobos praticados antes de 26/10/21 – data da publicação da Nova Lei.

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Transferência ex officio e direito de vaga de ensino

Transferência ex officio e direito de vaga de ensino

Quando um servidor público é transferido para outra cidade por necessidade de serviço, existe o direito de que ele próprio e/ou seus familiares, como seu cônjuge e seus dependentes, também transfiram suas respectivas matrículas de ensino, sejam elas de qualquer nível, para a respectiva cidade onde está ocorrendo a transferência do servidor – independentemente da existência de vagas e em qualquer época do ano. Todavia, o artigo 1º da Lei 9.536/97, num primeiro momento, restringe esse direito a servidores da esfera federal, sejam eles civis ou militares, o que causa muitas dúvidas na aplicação dessa norma.

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Tráfico de medicamentos

Tráfico de medicamentos

Em meados de 1998, após a disseminação midiática acerca do mercado paralelo de medicamentos falsos fabricados e comercializados no Brasil, o Poder Legislativo adotou uma política repressiva em relação aos crimes atinentes à comercialização de produtos terapêuticos ou medicinais falsificados, bem como àqueles sem aprovação e registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ainda em 1998 os parlamentares editaram a Lei dos Remédios (Lei nº 9.677/1998), que alterou o Código Penal de forma a aumentar a pena do crime de falsificação ou adulteração de medicamentos, previsto no artigo 273, do Código Penal.

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Delação premiada é prova?

Delação premiada é prova?

A delação premiada pode ser entendida como um mecanismo judicial ou benefício legal concedido pelo juiz, a pedido da defesa ou do Ministério Público, por meio do qual aquele indivíduo que está sendo investigado ou acusado pela prática de determinado crime, colabora com as investigações, revelando detalhes da empreitada criminosa.

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Bloqueio de bens em ação de improbidade

Bloqueio de bens em ação de improbidade

Numa ação judicial de improbidade, pode haver o bloqueio dos bens do autor do ato de improbidade a qualquer momento do processo, a requerimento do Ministério Público. Isso quer dizer que os bens podem ser bloqueados antes da apresentação da defesa do réu, durante um trâmite processual mais desenvolvido ou até mesmo antes do ajuizamento da petição inicial. No entanto, por mais que o bloqueio de bens seja uma prática comum nas ações de improbidade administrativa, não deve ser aplicado em todos os casos, devendo cumprir requisitos mínimos, obedecer sua finalidade e enquadrar-se na Nova Lei de Improbidade Administrativa.

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Anulação e revisão das sentenças do tribunal do júri

Anulação e revisão das sentenças do tribunal do júri

A despeito das questões polêmicas que tocam o alicerce justificador da existência do tribunal do júri, o enigma basilar está no resultado dos julgamentos, sobretudo considerando o princípio constitucional da soberania dos vereditos, principalmente em relação àquelas decisões guiadas tão somente por discursos persuasivos e convincentes, discordantes dos elementos técnicos-jurídicos processuais. Ao antever este cenário, o legislador consagrou no art. 593 do Código de Processo Penal (inciso III) hipóteses de cabimento do recurso de apelação das decisões do tribunal do júri.

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Prisão e cumprimento de pena antes do trânsito em julgado

Prisão e cumprimento de pena antes do trânsito em julgado

É de se pensar que a fase de execução somente se iniciaria quando do caráter definitivo da pena ou da medida de segurança imposta. Em outras palavras, após o trânsito em julgado de sentença condenatória. Afinal, assim dispõe o inciso LVII do art. 5° da CF: “Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. Nesse sentido, em 07/11/2019, foi o entendimento do Supremo Tribunal Federal, no julgamento das Ações Declaratórias de Constitucionalidade nº 43, 44 e 54. Firmou-se a orientação de que a prisão, para fins de cumprimento de pena, somente é permitida após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória.

Ou seja, em regra, a expedição da guia de execução para dar início ao cumprimento da pena, somente é possível no momento em que uma decisão - sentença ou acordão - torna-se definitiva, não podendo mais ser objeto de recurso.

Entretanto, há uma ressalva! Na mesma ocasião do julgamento citado, o STF ressaltou a possibilidade da prisão antes do trânsito em julgado da sentença, quando presentes os requisitos do artigo 312 do Código de Processo Penal. Em outras palavras, a prisão pode ser mantida ou decretada para “garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado”. Nesse caso, os Tribunais pátrios vêm admitindo a possibilidade de expedição da guia de execução provisória, ainda na sentença proferida pelo juiz de primeiro grau.

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Responsabilidade civil pela perda de uma chance

Responsabilidade civil pela perda de uma chance

Nos termos do Código Civil brasileiro, “Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”. Contudo, o dano nem sempre consiste em um prejuízo causado de forma direta e imediata à vítima e facilmente quantificável. Em alguns casos, a responsabilidade pode decorrer de ilícito praticado pelo autor que, de alguma forma, tenha privado alguém de obter um resultado útil ou de evitar um prejuízo.

Diante da necessidade de se aumentar a proteção aos direitos e garantias individuais, surgiu na França, em meados de 1960, a denominada teoria da responsabilidade civil pela perda de uma chance.

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Nova Lei de Improbidade Administrativa: principais alterações processuais

Nova Lei de Improbidade Administrativa: principais alterações processuais

A Nova Lei de Improbidade Administrativa (LIA) traz um redesenho profundo na condução das ações voltadas a contemplação de garantias tipicamente processuais penais e a responsabilização do agente público, agora para muito além da má gestão.

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Minha conversa com o policial pode servir de prova?

Minha conversa com o policial pode servir de prova?

Uma pergunta que escutamos bastante na advocacia criminal está relacionada ao valor probatório das conversas informais de uma pessoa com o policial que a abordou. Algo que eu falei “em off” para o policial pode me dar prisão? E no processo, pode levar a condenação? Curiosamente as respostas passam por um assunto muito explorado pela indústria do entretenimento.

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Publicar vídeo editado é crime?

Publicar vídeo editado é crime?

Em tempos de eleição, candidatos têm como estratégia recorrente o uso de conteúdos em vídeo de adversários políticos – muitas vezes editados para aproveitar o “melhor" de cada situação ou atacar pontos específicos. Quais os limites para a prática? E quais podem ser as consequências jurídicas de manipular um vídeo para utilizá-lo em uma campanha eleitoral?

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Em que situações alguém pode ser preso por tráfico de drogas?

Em que situações alguém pode ser preso por tráfico de drogas?

Quando é que alguém pode ser preso por estar portando drogas? Posso ser preso por ser usuário? Existe uma quantidade mínima para que seja considerado “tráfico de drogas”, ou uma quantidade máxima para ser considerado usuário? A resposta nem sempre é fácil: neste artigo, explicamos da maneira mais simples possível para que não fiquem dúvidas!

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Posso ser processado por xingar alguém dentro de casa?

Posso ser processado por xingar alguém dentro de casa?

Todo mundo tem ou já teve um vizinho inconveniente. E atire a primeira pedra quem nunca se revoltou com uma atitude de algum pedestre que passou pela porta de sua casa. Mas será que de dentro de casa estamos livres para ofender quem quer que seja? Por acaso não cometemos qualquer delito, quando a ofensa parte de dentro dos nosso muros?

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Como acelerar meu processo na justiça? 5 iniciativas ao seu alcance

Como acelerar meu processo na justiça? 5 iniciativas ao seu alcance

Em geral, a maior ou menor duração do processo está relacionada ao acúmulo de “pequenas” e espaçadas demoras ao longo do procedimento. E é sobre essas demoras que se espalham ao longo do processo que as partes têm algum controle. Além disso, é possível que decisões tomadas fora da demanda, mas relacionadas a ela, sejam decisivas para a duração do processo.

Indicamos 5 posturas para se adotar dentro e fora do processo, a fim de que ele seja o mais ligeiro possível.

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O que fazer quando alguém é preso: 4 providências imediatas

O que fazer quando alguém é preso: 4 providências imediatas

Uma das situações mais desesperadoras que alguém pode vivenciar é a de ver algum amigo ou familiar ser preso. É quase impossível estar preparado para esse tipo de situação – e mesmo aqueles acostumados a trabalhar na área criminal, acabam surpreendidos. Para instruir os entes queridos de quem está passando por esse evento doloroso, trazemos quatro providências para se tomar quando um amigo ou parente for preso.

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